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Não deixe o tempo te escravizar!


Correndo contra o relógio, estamos sempre obedecendo à rotina métrica das obrigações, que aprendemos vir antes da diversão. Mas não precisa ser assim. Aprenda a domar seu tempo e viver o real.

Na Era da Tecnologia, quem não aprende a andar sobre a corda bamba do tempo acaba escravo das notificações. O volume de conteúdos das mais diversas naturezas nos alcançam em qualquer lugar e engolem boa parte da rotina da maioria.

Daniel Goleman, psicólogo e jornalista americano que revolucionou a forma de contratação em todo o mundo com seu livro "Inteligência Emocional", fala em sua nova obra "Foco", sobre a necessidade de se administrar o tempo para não atrasar nem o lado profissional, nem o pessoal, com as distrações do virtual.

Use seus minutos com sabedoria

Para escolher corretamente o que se consumir, desde a mochila que você carrega até o tipo de conteúdo com o qual se presta a interagir, primeiro é preciso se conhecer. Você sabe o que quer e até onde quer chegar com isto?

Segundo Mônica Barroso, professora da The School of Life, onde ensina sobre Como Encontrar um Trabalho Que Você Ame, para se situar é sempre importante manter em mente algumas perguntas que podem nos levar ao autorreconhecimento, implicando no ato de nos reconhecermos naquilo que fazemos.

Por exemplo, sempre se pergunte porque você está fazendo isto ou aquilo. Porque isso te importa e porque gosta de fazer. Segundo a professora, também é importante observar quais as suas qualidades e fragilidades nesse aspecto. Mas o essencial é ter em mente: Qual o significado do meu trabalho para mim e para os outros?

Se reconhecendo naquilo que realiza, desde as escolhas mais frágeis, como, por exemplo, qual daqueles inúmeros vídeos recebidos diariamente por Whatsapp realmente merecem minha atenção é que se consegue as rédeas da própria rotina. Vale a pena abrir? Soma? Acrescenta? Todo o resto é perda de tempo… um bem que acabou mais valorizado para a humanidade do que dinheiro, com a velocidade empreendida pela tecnologia da informação.

Não trabalhe, se divirta!

Já que boa parte do tempo na vida urbana é empenhado em trabalho, quando você encontra uma atividade profissional que abraça sua essência, não se vê escravo do tempo, mas senhor dele. O tempo passa a ser o ingrediente principal para a realização daquilo que você almeja e cada segundo conta a seu favor para "tornar real", o que era só sonho e planos.

Veja como Daniel Goffi, que se intitula um Stakeholder, avalia o melhor aproveitamento do tempo no aspecto profissional.

Para viver dias plenos na selva de pedras, procure gerenciar suas atividades fazendo apenas o que te representa. A forma como você escolhe seu trabalho, a escola dos filhos e os locais onde passa a maior parte do tempo é diretamente proporcional à sua qualidade de vida.

Aponte seus clicks em uma direção

Sabendo para onde quer ir, você começa a planejar. É assim com as nossas viagens. A gente começa a imaginar como serão os dias passados fora, quais os melhores programas no destino visitado e planejar os itens essenciais para a bagagem.

Treinar a consciência para saber otimizar o aproveitamento do seu tempo não é muito diferente. Depois que você conhece o destino desejado, é só encontrar informações pertinentes e alinhadas com aquele propósito, e se dedicar exclusivamente àquilo que te nutre de você mesmo. Consumir apenas o que convém com sua essência, seus objetivos e suas escolhas.

Agora é só estar presente no momento e não perder o timing da vida real, ancorado(a) no virtual, sabendo se equilibrar entre suas enormes vantagens e seus perigos mortais. A meditação ajuda a manter-se presente e a se concentrar no agora, que é de fato, tudo o que temos. O passado já foi e o futuro é apenas uma possibilidade. Isso nos deixa apenas a chance de viver o agora. Esteja presente!

Aprenda sobre criacionismo

Seja o autor da sua realidade, fazendo escolhas que congruem com seu espírito para não se arrepender depois. O livro ‘Antes de partir: uma vida transformada pelo convívio com pessoas diante da morte’, da enfermeira australiana Brownie Ware lista os maiores arrependimentos das pessoas antes de morrer. Acompanhe agora, cinco dos principais remorsos daquelas pessoas que estão mais perto da morte do que da vida e desperte para o tempo que ainda lhe resta.

1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu queria, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse. “Esse foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos, e muita gente tem de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomou, ou não tomou. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles não a têm mais.”

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto. “Eu ouvi isso de todos os pacientes homens com quem trabalhei. Eles sentiam falta de ter aproveitado mais a juventude dos filhos e a companhia de suas parceiras. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho.”

3. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos. “Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, acomodaram-se em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem realmente eram capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao ressentimento que carregavam.”

4. Eu gostaria de ter ficado em contato com os meus amigos. “Frequentemente, os pacientes não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até chegarem em suas últimas semanas de vida, e nem sempre era possível rastrear essas pessoas. Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que deixaram amizades de ouro se perderem ao longo dos anos e tiveram muitos arrependimentos profundos por não ter dedicado tempo e esforço às amizades. Todo mundo sente falta dos amigos quando está morrendo.”

5. Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz. “Esse é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da vida – que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões. O famoso ‘conforto’ das coisas familiares e o medo da mudança fizeram com que eles fingissem para os outros e para si mesmos que estavam contentes quando, no fundo, ansiavam por rir de verdade e aproveitar as coisas bobas em suas vidas de novo.”

Gostou do post? Se você foi beneficiado de alguma forma por este conteúdo, não se esqueça de compartilhar. Envie também suas sugestões para contato@obadulaque.com.br. Ajude também outras pessoas a se encontrar e se libertar da escravidão do tempo. Fazendo o que se ama e acredita, você não perde mas ganha tempo.

com informações de Vida Simples e Dica Caseira

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