top of page

Mês das Mães


Mês de Maio chegou e com ele uma data bem forte: dia das mães.

Uma data que tem que ser comemorada, afinal todos nós que estamos por aqui já passamos por uma mãe. De corpo, alma, coração, ou alguém que representa essa figura... mas já passamos.

Então para homenagear esse ser sagrado, o único capaz de gerar vidas (seja como for!), criamos em parceria com a Artista Bea Lake essa obra que representa esse processo de maternar, sair do casulo, lidar com suas várias facetas de mulher para se construir uma mãe, que nunca é feito sozinho. Materializamos essa pintura em um card que vai acompanhando cada peça oBadulaque nesse mês de maio.

E para comemoramos juntas essa data, use o cupom: VIVAAMAMAE e ganha 15% de desconto na compra online.

Me tornei mãe à 3 anos, e hoje estou gerando um novo filho, foi um processo muito forte para mim. Foi um desabrochar, sair da bolha, expansão de corpo e consciência. Mágico mas não fácil! E depois de passar por ele acho importante não romantizar algo que é tão forte, cíclico e diferente para cada mulher.

Então trazemos esse texto e essa obra para ilustras esse Dia das Mães.

Obrigada Bea Lake pela parceria, processo criativo e troca na criação dessa campanha! <3

Maternar... um nome pequeno perante a proporção que é, gerar uma vida e renascer com ela. Um gesto tão único e singular que só quem já viveu pode falar, e ainda assim nunca será igual pois cada mulher é única, teve uma criação, um caminho, diferentes vivências... nunca dá para comparar e muito menos colocar regra do que é certo ou errado. Pois cada mãe dá o que de melhor tem, o que consegue. E outra coisa, tem como medir amor de mãe pra filho? Disso eu nunca nem ouvi falar, e para ser sincera, nem quero!

Ser mãe é tão forte que mesmo que você não deseje ser, você nasceu de uma. Todo mundo tem uma mãe, de sangue, de criação, de coração... teve uma mulher para poder te orientar no caminhar. E só uma mulher pode gerar uma vida, só ela, que mesmo tão diferente umas das outras, carregam algo em comum: o peso de simplesmente ser mulher, e quando são mãe, o de ser mãe. Quando uma mulher nasce, geralmente já vem com o arquétipo pronto da felicidade. Nascer, ganhar uma boneca para chamar de filha, se comportar, se cuidar, arrumar um bom homem, casar e ser feliz para sempre. Não é assim que vemos na maioria das histórias, filmes e livros “de mulher”? E quando é que perguntaram para a gente se era exatamente isso que queríamos fazer, para ser feliz? Para algumas isso pode se encaixar em felicidade, para outras não. E está tudo bem, o importante é sabermos que quem faz as nossas escolhas, somos nós mesmas e não os outros. Porque só cada mulher sabe o que faz o seu coração bater mais forte, de felicidade. E para isso não existe regra. Tão simples, né? Porque dói em alguns ver dessa forma? Não nascemos em caixas programadas, nascemos para descobrir com os nossos olhos da alma o que para cada uma faz sentido na vida.

E quando gestamos, parimos. Esse famoso sentido da vida grita em cada célula do nosso corpo. Quando nasce um filho, nasce uma nova mulher com ele. Além da chuva de hormônios que ganhamos nessa fase, vem com eles a chuva de consciência também. Começamos a nos questionar em tudo, e a ir atrás de caminhos, soluções, novos jeitos, por nós e nossos filhos. Como cada mulher teve a sua vivencia antes de parir, quando ela for parir, já terá uma ideia do que ela quer levar adiante e o que não, e nessa hora mais que nunca, temos uma força ímpar, pois temos a nossa vontade e a força de fazer por nossos filhos, também. De não cometer os mesmos erros que cometeram com a gente, de não gerar os mesmos traumas, de encontrar novos caminhos para uma criação e a partir disso ir se transformando para criar uma nova geração. Ser mãe cansa, desgasta, enlouquece, pois, lidamos com sentimentos até então nunca acessados com tanta força, nos vemos de frente, pois passamos a conviver com um ser tão pequeno, que antes de estar em nossos braços, ficou 8 meses dentro de nós. Sabendo quando estamos com raiva, ansiosa, feliz…tudo! E eles queremos mostrar, sanar ou chorar isso para a gente o tempo todo. Eles nos conhecem mais que nós mesmas, do jeito deles, mas conhecem, e esfregam isso na nossa cara, com aquela carinha linda e fofa. Uma convivência mágica e transformadora, geradora de conflitos internos e questionamentos até então nunca vistos que vem com um único papel: fazer transformar, renascer e crescer!

Não é atoa que uma mulher depois que vira mãe, na maioria das vezes, se reconstroem para colocar em prática tudo que ela acredita, ou muitas vezes é forçada a isso. Aprende a falar não, entende mais o que é dela e o que é do outro e o mais importante saber renascer perante ao caos. Pois 48% das mães ficam desempregadas no primeiro ano após o parto, ou não conseguem retornar à sua ocupação porque não têm com quem deixar os filhos pequenos e o mais comum: não tem coragem de deixar seu filho tão pequeno com outros, sendo que na lei a mulher tem direito a apenas 4 meses de licença maternidade. Isso resulta em 75% de novos negócios liderados por mulheres criados a partir de experiências da maternidade. Algumas vezes por escolha outras por falta dela. Mas conseguimos nos reconstruir e construir uma nova história, para nós e quem está a nossa volta. A partir de uma vida que nasce da gente, de uma flecha de consciência do nosso propósito, por falta de caminho, por se ver perdida ou por entender o que se tem que fazer para se criar e criar um outro ser.

Nunca é fácil, é dolorido, solitário e perturbador. Se ver com um novo corpo, um novo caminho, novas prioridades, não ter que pensar só em si, sem liberdade, com uma nova vida te faz acessar lugares até então nunca acessados, mas que precisam ser visitados, pois só assim conseguimos ter uma visão mais clara do real sentido da vida, tirando os óculos do egoísmo, sabendo entender o que queremos e porque queremos, simplesmente do nosso jeito. E isso pode acontecer por infinitas formas, em diferentes tempos, mas sempre por escolha própria. Pois uma vida linda e pequena depende disso para crescer e se desenvolver livre e feliz, pois quando uma mãe passa por essa sombra e vê a luz é assim que ela age, por si só, aprendendo a não ver apenas com os olhos, entendo que não somos perfeitas, que não temos que cumprir expectativas alheias e se vendo sem filtros. Assim possível acessar sua força e reconstruir sua história e ajudar a construir o da sua cria. Construindo assim uma nova geração de uma forma leve, limpa e amorosa. Maternar o eterno processo de nascer e renascer e descobrir um amor único e uma força incontestável! Mãe, só de você ser mãe, você já é vitoriosa nessa vida.

LEIA TAMBÉM:

bottom of page